Administração chama atenção à escassez de água

Fontes já estão próximo do nível crítico e podem secar

Está cada dia mais crítica a situação da estiagem no município de Belmonte. Os mais de 50 dias sem chuvas regulares e significativas causou sérios prejuízos às culturas de soja e milho, pastagens para o gado leiteiro e agora, liga a luz de alerta vermelho em relação a água para consumo humano e animal. A ausência de precipitações volumosas fez fontes, sangas e pequenos depósitos de água secarem e obriga a peregrinação diária de caminhões e tratores da prefeitura para abastecer reservatórios e propriedades.

Entretanto, as fontes começam a dar sinal de exaustão e seus volumes de água quase não dão mais conta da demanda. São cerca de 100 mil litros diários para consumo humano, transportados por dois caminhões da municipalidade, e outros 60 mil para consumo animal por dia, estes levados até às propriedades com um tanque de 6 mil litros acoplado a um tratotr do município. Os dados são até esta terça. Esse volume, todavia, não contabiliza o transporte feito pelos próprios produtores, que utilizam seus tratores acoplados em equipamentos cedidos pela prefeitura. São dezenas de cargas diárias para saciar a sede de milhares de cabeça de gado e outros animais.

Reforço

Em vista ao grande volume e nenhuma previsão de chuvas próximas, o prefeito Jair Giumbelli já autorizou a contratação emergencial de um caminhão-pipa para o abastecimento de reservatórios destinados ao consumo animal.

Ele lembra ainda, que a população deve fazer o uso racional da água, afim de colaborar para a manutenção regular do abastecimento para todos que necessitem da ajuda. “Devido a alguns afastamentos de servidores do setor de obras em decorrência de sintomas gripais e Covid e ainda a grande demanda de atendimento, pedimos que as pessoas racionem o consumo de água. Estamos fazendo todo o possível para minimizar esses efeitos negativos, mas a população deve colaborar”, disse o prefeito.