Quarta e quinta tem “Saúde na escola”
Programa visa a vacinação e verificação das carteirinhas dos alunos
Nesta quarta e quinta as profissionais da Sala de Vacina da Unidade Central de Saúde realizam o roteiro do programa “Saúde na escola”, que visa a verificação das carteirinhas dos alunos e a vacinação daqueles que não puderam ou não foram até os postos de vacina. A ação segue a Nota Técnica Nº 053/2022 da Secretaria de Estado da Saúde, que orienta sobre a vacinação de alunos, até 18 anos de idade, da rede pública e privada de ensino e recomenda ações intersetoriais entre as Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e os estabelecimentos de educação. Devido a essa ação, a Sala de Vacinas estará fechada.
O objetivo é de ampliar as ações de educação em saúde e melhorar as coberturas vacinais das crianças e adolescentes no Estado de Santa Catarina. Conforme o documento, nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina vem monitorando uma significativa e perigosa queda nos índices de vacinação infantil dos imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação.
Das 10 vacinas que estão disponíveis gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde, que protegem contra 17 doenças causadas por vírus e bactérias que, até 40 anos atrás eram responsáveis por um grande número de mortes e danos irreversíveis nas crianças, nenhuma delas vem alcançando, nos três últimos anos, a meta de 95% de cobertura vacinal, considerada ideal para atingir a imunidade coletiva.
Dentre os fatores apontados como responsáveis pela queda abrupta das coberturas vacinais estão:
– A percepção enganosa dos pais de que não é preciso mais vacinar porque doenças como
paralisia infantil, sarampo, tétano neonatal, difteria, coqueluche, entre outras
desapareceram;
– O desconhecimento das vacinas que integram o Calendário Nacional de Vacinação do
Programa Nacional de Imunização (PNI), todas de aplicação obrigatória;
– O medo de que as vacinas causem reações prejudiciais ao organismo;
– O receio de que um número elevado de imunizantes possa sobrecarregar o sistema
imunológico;
– A falta de tempo das pessoas para ir aos postos de saúde, que normalmente funcionam
das 8h às 17h, apenas nos dias úteis;
– Problemas nos sistemas de registro de imunização;
– O impacto causado pela pandemia de Covid-19, que trouxe prejuízo para a continuidade
das ações de atenção primária em saúde, incluindo imunização;
– A circulação de notícias falsas em redes sociais alavancadas por grupos contrários à
vacinação.
Os demais cidadãos que não fizeram a vacina, podem procurar a Unidade Central de Saúde para atualização das doses necessárias.