Prefeito de Belmonte recebe direção da Fundação Médica de Descanso

 

 

 

A Administração de Belmonte recebeu, na terça-feira, dia 03, a direção da Fundação Médica Assistencial dos Trabalhadores Rurais de Descanso para buscar soluções quanto às dificuldades financeiras que a instituição enfrenta.

O hospital, que também atende o município de Belmonte, possui 36 leitos e foi fundado em 1978 e, desde então, diversas melhorias e ampliações foram impostas. Nos últimos anos, as exigências da Vigilância Sanitária, do Ministério da Saúde e do Corpo de Bombeiros por adequações fizeram com que o Hospital enfrentasse necessidades financeiras. Além disso, a manutenção de equipamentos usados, a compra de novos equipamentos e a contratação de novos profissionais também afetou o orçamento da instituição.

Em 2013 e 2014, o Hospital investiu aproximadamente dois milhões de reais entre melhorias na infraestrutura, materiais de uso interno, compra de medicamentos e no pagamento de folhas salariais. Aliado aos constantes cortes financeiros do Governo Federal para a manutenção do Sistema Único de Saúde (SUS), a Fundação não conseguiu arrecadar as receitas necessárias para cobrir as despesas.

De acordo com a direção, para cada R$ 100,00 gastos pela instituição, o SUS somente reembolsa R$ 65,00 e, mesmo com o auxílio das administrações municipais circunvizinhas, o Hospital necessita do apoio das comunidades.

Durante o encontro, ficou acordado entre ambas as partes que serão feitas reuniões nas comunidades do interior do município para explanar sobre a real situação da Fundação e buscar medidas que possam dar continuidade aos atendimentos na Unidade.

Conforme o Prefeito, Genésio Bressiani, em Belmonte as reuniões estão previstas para acontecer até meados do mês de abril. “Por ano, repassamos cerca de R$ 200.000,00 para o atendimento dos belmontenses no regime de plantão. Mas precisamos unir esforços para que a Fundação consiga quitar as dívidas e continuar prestando um serviço de qualidade à população, dentro das exigências dos órgãos supervisores”, enfatiza Bressiani.